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27 de setembro de 2007

A Primavera é…O teu sorriso
A tua juventude o teu olhar
É tudo o que eu preciso
Para não ficar indeciso
Quando te vejo passar

A Primavera é…O amor
O renascer o germinar
O principio de cada flor
Perfumando com seu odor
Todos os tempos do verbo amar

A Primavera é cor…É sonho
É reviver com alegria
A fuga do Inverno tristonho
Passagem para o Verão risonho
Imaginação para a fantasia

A Primavera é…De novo vestir
O tempo que antes estava nu
É a natureza e o seu evoluir
A beleza que volta a reluzir
A Primavera…És tu.
Desculpe-me meus amigos
mas vim me desabafar....
Dizer a vocês que palavras doces não curam feridas,
mas fazem com que esqueçamos a dor.
Que as vezes tudo que se precisa é apenas um forte abraço
e nosso mundo volta a girar.
Que sonhos são importantes, mas realiza-los é preciso.
Que amar não significa ser feliz, mas sim se entregar sem
pedir nada em toca.
Que as amizades não são eternas, mas que sejam sinceras
enquanto durarem.
Que lagrimas são palavras que os labios não sabem dizer.
e que as vezes a distancia dói, mas nem mesmo essa
distancia pode destruir um sentimento tão lindo como nossa amizade.....
Obrigado por sua amizade...

14 de setembro de 2007

AMIGOS

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinícius de Moraes)